Luz, sombra, luz,
sombra, luz, luz. As manchas que passavam eram tão rápidas que se confundiam em
sua mente formando todo tipo possível de formas, paisagens belíssimas do por do
sol e até monstros do seu interior. A velocidade intensificava a força do vento
contra seu rosto e as irregularidades do terreno a assustavam de vez em quando.
De onde será que vinha aquela esperança que se deixava entrever por entre os
ramos escuros do céu? Ou seria apenas a luz que a hipnotizava e levava a correr
o mais longe do mundo? Da verdade? Seriam reais as paisagens de luz amarelada e
trêmula de sua mente? Estariam elas escondidas no jardim do édem ou apenas
ofuscadas pelos olhos escuros de botão?
Nenhum comentário:
Postar um comentário